sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Reganho de peso pós bariatrica : O.o

Medo...
kkkkkk
O grande vilão ! inimigo número 1 ...
Vamos entender mais sobre isso !




REGANHO DE PESO X PERFIL DO PACIENTE COM ESSA TENDÊNCIA

Temos notado que o grande interesse quando se trata do temido REGANHO DE PESO, e temos procurado na medida do possível trazer informações que colaborem para que isso não aconteça.
Ressaltamos SEMPRE que a obediência e comprometimento do paciente com as recomendações de pós-operatório são de suma importância para o sucesso do tratamento, que refere-se a eliminação do excesso de peso e a obtenção de uma vida mais saudável. Segue a matéria na íntegra:

PERFIL GERAL DO PACIENTE QUE TENDE A GANHAR PESO
Preocupação constante com a volta ao quadro inicial da doença faz parte do modo de viver do operado bariátrico

Consolidada em todo o mundo como procedimento seguro e eficaz que promove considerável perda de peso de pacientes com obesidade mórbida e auxilia também no combate e controle de comorbidades como hipertensão, diabetes, colesterol, apnéia do sono, problemas ortopédicos, entre outros, a cirurgia bariátrica tem no acompanhamento pós-operatório, por meio de hábitos saudáveis, o equilíbrio ideal para garantir o sucesso e prolongar os benefícios provenientes do procedimento.

Algum aumento de peso entre 2 a 4 anos após a cirurgia, pode acontecer em cerca de 10% a 15% dos casos e ser considerado normal. O problema é quando esse aumento exceder o aceitável que seria de 4 a 5 Kg. A dilatação da passagem da comida, pela parte estreitada que liga o estômago novo com o intestino pode ser uma das causas, mas não livra a pessoa operada da responsabilidade comportamental. O fato acontece principalmente quando o paciente não assume hábitos saudáveis recomendados, que foram orientados desde antes da operação, como a adoção de dieta menos calórica e mais nutritiva, além da prática regular de exercícios físicos.

“Nem todo paciente que reganha peso tem recidiva da doença obesidade, que significa voltar aos patamares da obesidade mórbida. Mas o medo intenso de voltar ao quadro inicial da doença faz parte do modo de viver do operado bariátrico” comenta Simone Marchesini, Coordenadora de psicologia da COESAS – Comissão de Especialidades Associadas, da SBCBM – Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

“Além da perda de peso o objetivo principal da cirurgia é a melhora da saúde como um todo com o controle de doenças associadas. Tudo isso pode ser prejudicado se o paciente, por algum motivo, abrir mão do acompanhamento multidisciplinar especializado de nutricionista, psicóloga e atividade física supervisionada”, alerta o Dr. Almino Ramos, Presidente da SBCBM – Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Perfil
As pessoas agitadas que dificilmente conseguem ficar paradas tendem a não dar importância à comida quando estão concentradas no trabalho, mas é só irem para casa que começam a comer e continuam até que se sintam plenas ou chegue a hora de dormir. Alguns preferem alimentos pastosos para não perder tempo com a mastigação. Ambos os comportamentos tendem a facilitar o reganho de peso.

Estudos apontam para o chocolate e a cerveja como tendência a serem as gratificações alimentares mais frequentes após a cirurgia ou o retorno a hábitos como refrigerantes, massas e outros doces.

Pessoas deprimidas têm no alimento a única recompensa e a mais básica delas. A comida tende a ser uma fonte de prazer barata e acessível ao homem e a indústria alimentícia investe nesse sentido. A gordura hidrogenada, o xarope de glicose de milho e o açúcar invertido foram os achados altamente calóricos, baratos e certeiros para atingir regiões cerebrais de reforço.

As que são excessivamente perfeccionistas, metódicas e que se cobram demais, tendem a ter a ansiedade em alta quando as coisas não ocorrem como querem e, mais uma vez, encontram no alimento a compensação às frustrações.

“A Dra. Melodie Moorehead, uma das criadoras do teste de qualidade de vida para pacientes bariátricos, sempre afirmou que essa cirurgia para perda de peso é uma cirurgia comportamental. Ela, de fato, só mantém seus resultados, se o comportamento do paciente em relação à comida for alterado”, ressalta Simone.

A Reeducação alimentar fornecida pela nutricionista, aliada ao autoconhecimento da psicoterapia e às vezes um reequilíbrio químico pelo exercício físico tende a dar conta daquilo que não depende do estômago diminuído. Medicamentos psiquiátricos são vistos como aliados. “O fato é que nenhuma disciplina ou profissão isolada pode dar conta da obesidade, pois ela é em si, multifatorial” finaliza Simone.

Cirurgia Bariátrica
Popularmente conhecida como redução do estômago, a cirurgia bariátrica vem crescendo expressivamente no Brasil, que já é o segundo país com mais cirurgias realizadas, com cerca de 80 mil procedimentos por ano, atrás apenas dos Estados Unidos que realizam cerca de 140 mil cirurgias anualmente. Do número total de cirurgias feitas no Brasil estima-se que 10% são feitas pelo SUS. O número de procedimentos cresceu 90% nos últimos cinco anos e 300% em dez anos.


Super neh !
veja a matéria completa no site do  Dr João Henrique.

#ficaadica
By Val